Aventurar-me-ei
a dizer de literatura novamente.
Quem
é que não vê a ascendência da nova moda literária hoje em dia? Temos muitos
livros que até séries e filmes se tornam depois de algum tempo. Vejam só Game of
thones, Jogos Vorazes, Piercy Jackson... A Cabana tem projetos de ser lançado
em filme. Sim, já que o próprio livro parece um roteiro adequado de um filme
bem monótono, mas há quem goste...
Com certeza a moda “LITERATURA INFANTO JUVENIL” está bem propagada e bem conduzida por entre não só entre jovens, mas também entre adultos. Quem nunca leu qualquer livro de Dan Brown? Meio chato (dá muito na cara de livro comercial), mas de um sucesso estrondoso não só no Brasil, mas no mundo todo. Essa moda norte-americana invadiu o Brasil de certa maneira que me vejo surpreso, já que o brasileiro lê em média 1 livro por ano. Graças aos norte americanos, o gosto pela literatura vem sendo resgatado a passos de neném no país. Eu, lógico, não posso ficar por fora dessa aventura literária contemporânea. Li o primeiro livro da trilogia ESCURIDÃO, do diretor do filme Labirinto do Fauno, Guillermo del Toro e com certeza estarei lendo o resto. Se é moda, vamos estar dentro.
Andar
na moda para mim sempre foi pura besteira e nunca recomendei para ninguém se submeter
às marteladas do capitalismo. Mas essa recomendo para todos. Essas histórias
extraordinárias que vem até nós através de livros vem justamente trazer as
pessoas ao gozo da leitura. Não existe leitura forçada. Ler é prazer e existem
diversos gêneros para diversos gostos. Espécimes (não tão raras hoje em dia,
com essa expansão da literatura) como religiosos, espíritas, autoajuda,
policiais, terror, suspense... Tudo isso para satisfazer todo e qualquer tipo de
preferência. Existem até gêneros aproximados da pornografia... Quem se
interessa, só ler “50 tons de cinza”, da E.L.James. Desde religiosos à
pornografia... Tudo para mexer com a imaginação: fazer chorar, empolgar,
excitar... Tudo através da linguagem da escrita, fazendo nosso cérebro se
revirar dentro da nossa cabeça. Quem não tem o costume da leitura, vamos
começar por esses livros agora. Temos lançamentos todo mês de diversos gêneros.
Se gostar de comprar e tiver condições, que compre. Se prefere uma biblioteca,
pois não. Se começar e não gostar, largue pra lá e pegue outro. Liberdade na
literatura e na leitura devem ser privilegiados.
Quantas
pessoas vi com o livro Ágape do Padre Marcelo Rossi nas mãos, lendo em viagens
ou em ponto de ônibus. Zíbia Gasparetto é muito falada e comentada como
excelente espírita e conselheira. Padre Fábio de Melo vem para complementar os
livros católicos. Diversidade é o que não falta, e com ela a liberdade de
preferência e de manuseio. Não quero dizer que rasgar livro é uma coisa normal,
mas sim em ler a hora que quiser e quantas páginas que quiser em seus momentos
de lazer. E porque não ler “O diário de um mago”, de Paulo Coelho? Ou “Mobi
Dick”, de Herman Melville? Ou, para os mais tradicionais e mais seculares, como
eu, ler “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo? Ou sentar no sofá e ler “50 tons de
cinza”, deixando a mente vagar??? Leitura são vários mundos onde tudo é
possível e onde se viaja para lugares tão desconhecidos e tão reais. Férias dentro
de casa, diversão sem limites... Isso sim é a leitura prazerosa... Estar com
João Romão em seu cortiço e enxergar com os olhos do autor a Rita Baiana, é de
se “abobezar”, de tão cheirosa e cheia de ginga de pagode. Para mim estar no
século XIX é uma honra. Sempre gostei dos autores dessa época por me levar em
detalhes os costumes e cultura do Brasil colonial. E sempre esteve tão perto de
mim que desde minha 8ª série me achego a esse tipo de livros. Não lia somente
para trabalhos de escola, mas também por gosto individual, tanto é que leio até
hoje. Li a obra do cearense José de Alencar a pouco tempo, Senhora e me
encantei com Augusta. Sua beleza me encantou e vi que ainda me “enveredo” por
essas preferências literárias. Gosto é gosto, né? Mas minha recomendação a
todos é a leitura livre e a busca por seu estilo.
Vim
nesse artigo dizer o seguinte: LEIA, LEIA SEMPRE. Vamos estar nessa porque ler
é bom e estimula o cérebro a estar sempre em atividade e afastar um pouco as
deficiências com o porvir da idade. Manter a mente sã com certeza é o maior
dos remédios e a leitura é o caminho para isso.