Discussão Dorense

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sábado, 10 de novembro de 2012

A LITERATURA MODERNA





Aventurar-me-ei a dizer de literatura novamente.
Quem é que não vê a ascendência da nova moda literária hoje em dia? Temos muitos livros que até séries e filmes se tornam depois de algum tempo. Vejam só Game of thones, Jogos Vorazes, Piercy Jackson... A Cabana tem projetos de ser lançado em filme. Sim, já que o próprio livro parece um roteiro adequado de um filme bem monótono, mas há quem goste...


Com certeza a moda “LITERATURA INFANTO JUVENIL” está bem propagada e bem conduzida por entre não só entre jovens, mas também entre adultos. Quem nunca leu qualquer livro de Dan Brown? Meio chato (dá muito na cara de livro comercial), mas de um sucesso estrondoso não só no Brasil, mas no mundo todo. Essa moda norte-americana invadiu o Brasil de certa maneira que me vejo surpreso, já que o brasileiro lê em média 1 livro por ano. Graças aos norte americanos, o gosto pela literatura vem sendo resgatado a passos de neném no país. Eu, lógico, não posso ficar por fora dessa aventura literária contemporânea. Li o primeiro livro da trilogia ESCURIDÃO, do diretor do filme Labirinto do Fauno, Guillermo del Toro e com certeza estarei lendo o resto. Se é moda, vamos estar dentro.
Andar na moda para mim sempre foi pura besteira e nunca recomendei para ninguém se submeter às marteladas do capitalismo. Mas essa recomendo para todos. Essas histórias extraordinárias que vem até nós através de livros vem justamente trazer as pessoas ao gozo da leitura. Não existe leitura forçada. Ler é prazer e existem diversos gêneros para diversos gostos. Espécimes (não tão raras hoje em dia, com essa expansão da literatura) como religiosos, espíritas, autoajuda, policiais, terror, suspense... Tudo isso para satisfazer todo e qualquer tipo de preferência. Existem até gêneros aproximados da pornografia... Quem se interessa, só ler “50 tons de cinza”, da E.L.James. Desde religiosos à pornografia... Tudo para mexer com a imaginação: fazer chorar, empolgar, excitar... Tudo através da linguagem da escrita, fazendo nosso cérebro se revirar dentro da nossa cabeça. Quem não tem o costume da leitura, vamos começar por esses livros agora. Temos lançamentos todo mês de diversos gêneros. Se gostar de comprar e tiver condições, que compre. Se prefere uma biblioteca, pois não. Se começar e não gostar, largue pra lá e pegue outro. Liberdade na literatura e na leitura devem ser privilegiados.
Quantas pessoas vi com o livro Ágape do Padre Marcelo Rossi nas mãos, lendo em viagens ou em ponto de ônibus. Zíbia Gasparetto é muito falada e comentada como excelente espírita e conselheira. Padre Fábio de Melo vem para complementar os livros católicos. Diversidade é o que não falta, e com ela a liberdade de preferência e de manuseio. Não quero dizer que rasgar livro é uma coisa normal, mas sim em ler a hora que quiser e quantas páginas que quiser em seus momentos de lazer. E porque não ler “O diário de um mago”, de Paulo Coelho? Ou “Mobi Dick”, de Herman Melville? Ou, para os mais tradicionais e mais seculares, como eu, ler “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo? Ou sentar no sofá e ler “50 tons de cinza”, deixando a mente vagar??? Leitura são vários mundos onde tudo é possível e onde se viaja para lugares tão desconhecidos e tão reais. Férias dentro de casa, diversão sem limites... Isso sim é a leitura prazerosa... Estar com João Romão em seu cortiço e enxergar com os olhos do autor a Rita Baiana, é de se “abobezar”, de tão cheirosa e cheia de ginga de pagode. Para mim estar no século XIX é uma honra. Sempre gostei dos autores dessa época por me levar em detalhes os costumes e cultura do Brasil colonial. E sempre esteve tão perto de mim que desde minha 8ª série me achego a esse tipo de livros. Não lia somente para trabalhos de escola, mas também por gosto individual, tanto é que leio até hoje. Li a obra do cearense José de Alencar a pouco tempo, Senhora e me encantei com Augusta. Sua beleza me encantou e vi que ainda me “enveredo” por essas preferências literárias. Gosto é gosto, né? Mas minha recomendação a todos é a leitura livre e a busca por seu estilo.
Vim nesse artigo dizer o seguinte: LEIA, LEIA SEMPRE. Vamos estar nessa porque ler é bom e estimula o cérebro a estar sempre em atividade e afastar um pouco as deficiências com o porvir da idade. Manter a mente sã com certeza é o maior dos remédios e a leitura é o caminho para isso.