Discussão Dorense

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sábado, 26 de maio de 2012

Rio +20


         Quantas vezes vocês se depararam com esse termo na mídia, mas não sabem o que é? Se interessaram pelo menos de se saber do que se trata? É uma conferência muito importante para o futuro da humanidade e que todos os brasileiros têm que se colocar a par disso. Eu, particularmente, não tinha a mínima noção e pensava que se tratava de uma mini-olímpiada. E com tamanho erro, resolvi trazer a definição justa e alertar sobre os leitores sobre a importância da conferência Rio+20.
        Rio +20 é uma conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável. Sua primeira edição aconteceu no Rio de Janeiro em 1992, denominada Eco 92, ou Rio 92. Depois de 20 anos, é aberta outra conferência e por isso o apelido: Rio +20. Mas, daí, outra questão aglomerada à definição do Rio +20: o que é o desenvolvimento sustentável?
        De acordo com a WWF Brasil, desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na comissão mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
        Esse evento terá como fundamento reunir os grandes líderes do mundo para discutir sobre o prejuízo que deram ao meio ambiente e de que modo podem reverter esses prejuízos. Seu papel também é alertar que o cuidado com a natureza não se trata somente da responsabilidade dos Estados, mas também da sociedade civil. Nós também temos que nos responsabilizar e buscar fundamentos teóricos e colocar em prática como meios de preservação. Todos sabem que desperdício de água, televisão ligada junto com computador, enfim, todos requisitos fundamentais para preservação do meio ambiente estamos todos a par, mas a CORAGEM  da prática é ineficiente, porque TODOS pensam que “só eu” não fará a diferença. Imaginemos que todos sabem o que é bom para a natureza, mas ninguém pratica. É o mesmo que não saber por que pensam que só um não prejudicará. O problema é o que vos anuncio agora: TODOS PENSAM ao mesmo tempo em que só ele não faz a diferença. Assim, o meio ambiente se esvai por covardia e preguiça dos cidadãos e coletivamente, da sociedade. Sim, o desmatamento é culpa SUA, culpa MINHA, porque o pensamento preguiçoso nos domou e ele, com certeza, é muito mais confortável e mais cômodo, porque essa teoria “só eu não faz diferença” adoeceu os indivíduos e leva o meio que o rodeia à beira da destruição.
        Esse evento ocorrerá do dia 20 a 22 de Junho de 2012, no forte de Copacabana, onde será montado andaimes muito bem arranjados. A entrada será gratuita e conta com capacidade de cerca de 10.000 pessoas.
           Eu tomei conhecimento do Rio +20 acerca do Twitter, no qual me adentro das notícias diárias, por não ter tempo para noticiários da TV. Seguindo @assuntopolitico, o twitter foi o seguinte: Menos de um quarto dos brasileiros sabe o que é a Rio +20, diz pesquisa. O link me direcionou para o site da G1, dizendo sobre uma pesquisa sobre uma pesquisa internacional feita no Brasil. Essa pesquisa foi realizada pela associação internacional para Biocomércio Ético, que ouviu mil brasileiros entre fevereiro e março, dizendo que menos de um quarto dos entrevistados (24%) sabe o que é a Rio +20 e que 60% escutaram algo a respeito. Ou seja: além do brasileiro dar pouca importância ao meio ambiente e ao seu enorme valor considerado, muito menos saberá sobre conferências sobre desenvolvimento sustentável. A falta de interesse é do mesmo tamanho ao cuidado que revelam ao meio do qual dependem sua sobrevivência.
        Estou fazendo com muito cuidado minha parcela para a preservação do meio ambiente e promulgando o Rio +20 para desenvolvermos a ideia de desenvolvimento sustentável. Estou propagando e se os leitores desse artigo puderem compartilhar o link, será outro meio para conservação e conscientização do meio ambiente. Até a semana que vem!

sábado, 19 de maio de 2012

Reinvenção dos termos


          Alguns dos leitores do meu blog não acharam um pouco estranho um termo que coloquei no post passado, de nome “anagnosófilos”? Alguém teve curiosidade de saber o significado desse termo?
            Eu criei esse termo para dar ênfase à minha colocação sobre a leitura em si. Procurei em dicionários gregos on-line e vi que poderia chegar naquela conclusão, reforçando essa ideia através do vocabulário grego, tão usado em nosso cotidiano. O termo mais recorrente usado hoje para se designar “apaixonados por leitura” é “anagnosia”. Mas tive uma liberdade de escrita e criar meu termo, porque minha paixão por leitura vai muito além do que uma simples paixão. É amor sublime, incontestável. Por isso, anagnosofilia (ANAGNOSIA =ΑΝΆΓΝΩΣΗ = LER, LEITURA,  PHILIA=ΦΙΛΙΑΣ=AMIZADE, AMOR).  O significado de PHILIA foi aos poucos sendo transformado e o significado de simples amizade foi se transformando em amor sublime, em tradução de amizade muito próxima, longe de ter um sentido ÁGAPE, mas de uma aproximação muito grande. O termo FILOSOFIA traduz-se como amor ao saber, PHILOS=AMOR e SOPHIA=SABER e não amizade ao saber. AMOR mesmo, sem precedentes.
            Temos passado por sérias transformações em termos desse tipo. E tirado conclusões precipitadas quando ouvimos certas coisas sem ao menos sabermos a origem da palavra. Quem não se revolta ou estremece quando ouve o termo PEDOFILIA? Termo julgado pela psicologia e pela psiquiatria como um tipo de patologia, descrevendo a doença como uma “perversão sexual, na qual a atração sexual de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes (ou seja, antes da idade em que a criança entra na puberdade) ou no início da puberdade.” (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedofilia). Vamos ver passo a passo sua origem no grego. Primeiro, traduz-se PAIDO=παιδό=CRIANÇA e PHILIA= ΦΙΛΙΑΣ=AMIZADE. Para definir a patologia, o termo PHILIA, nesse caso como em outros, seu significado retoma dimensões além de sua essência e deturpa totalmente o significado. Quero dizer que pedófilo é, em sua essência, uma pessoa que tem amor verdadeiro por crianças e que querem verdadeiramente o seu bem. Estou falando puramente pela semântica e o que ela significa. Quem é filósofo não é doente e não quer prejudicar o saber e quem é anagnosófilo não quer matar a leitura e nem lhe fazer algum mal. Philia, quando se tratando de designar algo relacionado a pessoas e não à coisas, redefiniu totalmente seu sentido, tomando significado de  "amizade", "afinidade", "amor", "afeição", "atração", "atração ou afinidade patológica" ou "tendência patológica", segundo o dicionário Aurélio. Quero deixar claro que vim aqui para remontar à origem das palavras e dar seu verdadeiro significado e alertar os leitores e tirá-los da “caverna” do cotidiano e do senso comum. Philia é amizade, amor, não tortura, estupro, morte. Esse é o seu verdadeiro significado. Quando vemos alguma palavra terminada com filos, filia ou algo dessa ramificação, fiquemos atentos. Saberemos que ela vem do grego e que o significado pode não ser o que parece.
            Há outra redefinição de termo que me deixa indignado, pois exclui as possibilidades de discussão e se faz superior a todas às outras ciências, é o termo HOMOSSEXUALISMO. A psicologia e a psiquiatria, ao chegar à conclusão depois de vários testes e verificações afirmando que homossexualismo não é doença, simplesmente disse HOMOSSEXUALISMO NÃO EXISTE. O QUE HÁ ENTRE NÓS É HOMOSSEXUALIDADE. Sim, o sufixo “ismo” realmente designa aquilo que é referente à doença, no campo da medicina e consequentemente, de suas especializações. Vejamos os exemplos: bruxismo (deficiência que nos faz ranger os dentes durante à noite, quando dormirmos), sonambulismo (falar e conversar durante o sono), alcoolismo (dependência ao álcool), tabagismo (dependência do cigarro) e por aí vai. Mas não podemos nunca esquecer que a medicina não é a única ciência admitida na sociedade. Querer impor uma mudança de termo nesse sentido é no mínimo uma falta de ética e se querer fazer superior a todas às outras. A filosofia também é uma ciência e ela trata esse assunto como homossexualismo, e não como manda a medicina. O sufixo “ismo” na filosofia tem outra semântica, dando significado único para termos próprios de seu interesse, que é o de assuntos em geral que podem ser discutidos e de problemas sociais ou subjetivos. Então, podemos falar com certeza: HOMOSSEXUALISMO SIM. Vejamos exemplos de sufixo “ismo” na filosofia que se refere a assuntos propostos que podem ser colocados em debate: marxismo, cristianismo, islamismo, realismo, positivismo.
            O sufixo “ismo” não se refere somente às doenças. Também se refere a sistemas e assuntos de debates. Se vamos discutir os problemas dos homossexuais na sociedade, com certeza teremos toda liberdade e sem medo de dizer HOMOSSEXUALISMO, sem querer dizer se referirmos à doença ou se estamos tratando tais cidadãos com relativo preconceito.
            Atentemo-nos para tais definições para julgarmos com mais capacidade tais conclusões e assim aumentar nossa capacidade de realidade e senso crítico diante de tal bombardeamento da mídia e das ciências ditas como superiores.
            

sábado, 12 de maio de 2012

Críticas


                Bom dia, minha gente!
            Desculpem pela semana passada! Saiu o pagamento e pagamento vocês sabem como é... Sair distribuindo dinheiro por aí... As contas nem me deram tempo para escrever no meu blog. Mas, enfim, estou aqui novamente.
            Como nos dois últimos meses me dediquei inteiramente à leitura de dois livros de literatura estrangeira, vou me arriscar a fazer críticas nesse artigo.
            Em primeira mão, li O SÍMBOLO PERDIDO, de Dan Brown. Livro que ganhei de presente de minha amiga e colega de profissão, Sirlene Aliane.   
      Quem leu O CÓDIGO DA VINCI e ANJOS E DEMÔNIOS, o livro é da mesma linha. O que muda mesmo é o objeto centralizado. O alvo agora é a Maçonaria. Até o personagem principal é o mesmo: Robert Langdon. Isso, esse mesmo. O mesmo dos dois livros anteriores. Dan Brown nem se deu ao trabalho de trocar um pouco o personagem e poderia variar um pouco: dar um desfecho mais propício para o pobre professor. Se em O CÓDIGO DA VINCI e ANJOS E DEMÔNIOS Langdon termina sem um romance, nesse continua sem um grande amor. Será se professores não tem direito de amar? Muito perspicácia por parte do autor. Não li FORTALEZA DIGITAL, PONTO DE IMPACTO e nem CONSPIRAÇÃO DA BIFANA mas ao que tudo indica escrever sobre relações amorosas e a descoberta daquele grande amor (aqueles que sempre dão um toque especial em qualquer livro lido) não são o forte de Brown. Talvez nesses outros três livros, ele tenha sido mais cauteloso, mais sentimental...
            Outro ponto negativo que percebi: a narrativa fica cansativa pois o Brown quer chamar muito a atenção do leitor. Já assistiram os programas do João Cléber na RedeTV! ? Se lembram quando a história ia ficando interessante ele dava aquele berro: PARA AÊ! E chamava as propagandas? Dan Brown parece ter aprendido essa técnica com o próprio Cléber. Bem no começo do livro aquilo me chamou a atenção, mas depois cansou muito e deixou minha curiosidade onde o Judas perdeu as botas. Muito chato esse tipo de leitura. Não deixa a gente à vontade. Parece que o autor nos abraça muito forte e não quer soltar, nos forçando sempre a ler mais, sendo que dava para se prever que o que vinha à frente não tinha nada de interessante. Eu sempre me perguntava: Ah, é só isso? Sempre ficava decepcionado com os desfechos  dos capítulos que eram chamativos para os posteriores.
            E o final do livro? Nada de interessante. O vídeo que Langdon assiste no helicóptero não tem nada de surpreendente e qualquer um pode perceber a grande balela que o autor tentou nos colocar goela abaixo, muito diferente do desfecho de O CÓDIGO DA VINCI, sobre descendência de Jesus e Maria Madalena. Por o segredo da maçonaria à tona não foi um grande chamativo para o final do livro, enfim nada se sabe realmente sobre o segredo que a maçonaria carrega (nem os maçons sabem, seu grande segredo nunca revelado é que eles nunca admitem que não sabem nada. O grande segredo é que eles não sabem o segredo)e o suposto vídeo do ritual maçônico, Brown quer impressionar com algo bem simples, o que tornou minha grande decepção maior. Não li O CÓDIGO DA VINCI  e nem ANJOS E DEMÔNIOS, mas assisti os filmes. As histórias são mais atrativas e com desfechos mais interessantes e mais trabalhados. O SÍMBOLO PERDIDO deixou a desejar frente aos dois anteriores, assim penso eu, tendo como base os filmes e não os livros.
            O outro livro sim, uma grande história da Segunda Guerra Mundial mesclada à infância de uma menina abandonada e à vontade de sempre estar lendo, uma fuga da realidade da cidade de Munique onde fila de judeus desfilavam pela sua rua, revelando a miséria da guerra e do ser humano.  A conexão entre o livro e nós é surpreendente, dramática e realista como imagens aos nossos olhos. Marcus Zusak, grande escritor australiano, acertou em cheio na narrativa e mesclou bem os tópicos acima descritos, sem nem deixar a leitura cansativa, despertando curiosidade e deixando o leitor sempre à vontade. Posso dizer com veemência  que esse livro não é daqueles tipos de literatura estrangeira comerciais, mas uma grande narrativa que vem ao acaso, e, pelo que anda falando pela internet, vai ganhar adaptação cinematográfica.
            Estou falando sobre A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS, de Marcus Zusak (esse ganhei da minha namorada). Quem leu e não gostou por favor poste um possível comentário nesse post. Muito emocionante, intrigante e realista. Fiz força para não chorar em certos trechos da narrativa, tamanha sua visão e amplitude de detalhes. Eu também estava em Munique, junto com Liese Memimger e com a Morte. As imagens ainda sondam pela minha mente quando escrevo esse artigo.
            A idéia principal é a seguinte: Liesel Memimger, ainda criança, é obrigada a mudar para Munique pois as consequências da Segunda Guerra se agravavam em sua cidade natal, mas seu irmão morre no trem de viagem e ela é separada da mãe ao chegar na cidade. É adotada por um acordeonista e por uma lavadora de roupas e já no enterro do irmão, rouba seu primeiro livro. “Como sua nova família é muito pobre, Liesel tem que ajudar sua mãe a pegar roupa suja para ser lavada e passada, então a menina que roubava livros conhece a esposa do prefeito, que a deixa entrar em sua casa para ler os livros de sua biblioteca particular. Como os tempos começam a ficar difíceis, sua mãe vai perdendo clientes, e sua última cliente é a esposa do prefeito, que ao deixar de pedir para Rosa lavar suas roupas E LIESEL NÃO QUER MAIS SABER DE VOLTAR LÁ. Com isso Liesel e seu amigo Rudy começam a roubar livros da biblioteca da casa do prefeito.

            Hans, pai da Liesel, foi soldado na Primeira Guerra Mundial e, quando seu melhor amigo morre em combate, ele promete que iria cuidar do filho desse amigo se a sua esposa precisasse. Um dia, um judeu bate na porta de Hans Hubermann e é Max Vandenburg, o filho desse seu amigo de guerra. Max é judeu e tem que se esconder dos soldados. Ele fica no porão da casa de Liesel, e os dois viram grandes amigos. Mas a guerra está se expandindo e, com medo de ser descoberto e de encrecar a família de Liesel, Max vai embora.O pai de Lisel e o pai de Rudy são chamados pra ir para guerra. Hans acaba quebrando uma perna e é mandado de volta para casa. Liesel decide não rouba mais livros da casa do prefeito e deixa um recado para Ilsa avisando. Ilsa vai até a casa de Liesel e lhe dá um livro de capa preta para que Liesel escrevesse a sua propria historia. Liesel começa a escrever no porão da casa e demora horas para decidir o que irá escrever. Depois ela acaba escolhendo o titulo que acaba sendo " A menina que roubava livros - uma pequena historia de Liesel Meminger.
Um dia, durante a marcha dos judeus, Liesel vê Max sendo levado para o campo de concentração. Alguns dias depois, a rua onde ela morava é bombardeada e todos, menos ela (porque estava no porão escrevendo o seu livro), morrem. Ela vê Rudy no chão morto e o beija. Ela passa a morar com a mulher do prefeito. Depois o pai de Rudy volta da guerra e reencontra Liesel. Max sai vivo do campo de concentração. A morte, ao encontrar Liesel muitos anos depois morando no subúrbio DE SIDNEY, NA AUSTRÁLIA, com filhos e casada, entrega o livro que no dia do bombardeio ela deixou para trás e diz para menina: Os seres humanos me assombram.” (Fonte: http://neewson-line.blogspot.com.br/2010/04/livros-menina-que-roubava-livros-markus.html )
                Quem lê esse pequeno resumo que achei na internet não vê nada demais na narrativa. Mas nesse resumo não dá o toque dramático e chamativo de Zusak, que faz nossa paixão por Liesel e suas dificuldades tomarem dimensões incomensuráveis. As características psicológicas dos personagens são bem sutis, a ponto de nos fazer odiar, amar, sentir desprezo, raiva. A leitura nos carrega de sentimentos bem dualistas por breves momentos, provocando inquietudes, aflições, aqueles “apertos” que sentimos em filmes de muita ação. Me fez rir, afinal, Zusak viu que merecíamos uma distração da tensa história, mas alternava para o drama logo após, nos fazendo ficar serenos e até prestativos com os pobres personagens.
                História de tristezas, poucas alegrias, de coragem e superação. Super recomendado para quem não leu e esteve com dúvida se gostaria ou não. Vale a pena.

                E por último, para os anagnosófilos como eu, mostro uma foto do ereader da Positivo Alfa que comprei recentemente. Muito bom e vale a pena para quem lê muito e não tem dinheiro para ficar gastando com livro. O preço dele é meio salgado mas para pessoas que como eu “consomem” muitos livros, é uma boa. Estou lendo agora nele A ARTE DA VIDA, do sociólogo Zygmunt Bauman e SENHORA, de José de Alencar.  Tenho vários outros mas por agora me detenho nesses.               
                Muito obrigado pela atenção e até o próximo artigo.