Discussão Dorense

Discussão Dorense

sábado, 28 de abril de 2012

Resposta à crítica


                Caros leitores,  recebi uma crítica no Facebook sobre o artigo de Hitler, dizendo que eu não sabia nada sobre ele e que deveria estudar mais. Todos temos o direito de criticar mas temos também o direito de resposta à críticas, e devo dizer também que estudei 5 anos pautados em pesquisas e por isso, estou acostumado a revirar livros e sites em busca de algo que eu quero mostrar. Não escrevo artigos no blog baseado em meras opiniões, mas em pesquisas. Não saio simplesmente falando somente aquilo do que “eu acho”, mas daquilo que  “me foi demonstrado”.
                Pesquisei muito na internet (pois os livros sobre Segunda Guerra me faltam) e todos diziam a mesma coisa: as intenções com a Alemanha eram boas e Hitler ajudou muito o Estado Germânico com o rompimento do Tratado de Versalhes. Mas a partir daí tem-se várias interpretações e julgamentos  a partir de todos os historiadores que pesquisei. Coloco aqui um artigo de um site sobre Hitler-Economia- Alemanha e logo darei minhas conclusões.

Economia
Nesta altura, sob o controle ditatorial, Hitler deu início a grandes mudanças econômicas. Há uma certa controvérsia sobre os aspectos econômicos do governo de Hitler, pois nem todas as suas medidas foram saudáveis a médio e longo prazo. As políticas econômicas do governo de Bruning, cautelosas e fiscalistas, vinham sanando as finanças e organizando o Estado alemão nesse aspecto. Hitler, ao contrário, pôs em prática um largo programa de intervencionismo econômico, baseado no keynesianismo, embora se distanciasse deste em muitos pontos.
O desemprego na Alemanha de 1933 era de aproximadamente 6 milhões. Esse número diminuiu para 300.000 em 1939. Essa diminuição fabulosa, no entanto, ocorreu por diversos motivos, como alterações estatísticas e projetos governamentais:
As mulheres deixaram de ser contadas como desempregadas a partir de 1933 Judeus, a partir de 1935, perderam a condição de cidadãos do Reich, não contando mais como desempregados Mulheres jovens que se casavam eram excluídas dos cálculos. Ao desempregado eram dadas duas opções: ou trabalhar para o governo sob baixíssimos salários ou permanecer segregado da esfera governamental, longe de todas as suas obrigações, mas também vantagens, como saúde, lazer, etc. As convocações para o exército começaram a se acelerar. Até 1939, 1,4 milhões de alemães haviam sido convocados. Para armar esse contingente, a produção industrial aumentou e a procura por mão-de-obra aumentou também. Criação da Frente Alemã de Trabalho, dirigida por Robert Ley, que pôs em prática programas governamentais de trabalho que absorveram boa parte da mão-de-obra disponível, ora empregando-a no melhoramento da infra-estrutura do país, ora nas indústrias e na produção bélica. Essas medidas ocorreram a custa de pesadíssimos investimentos por parte do Estado, comprometendo a longo prazo as finanças. O que se viu, em consequência disso, foi um déficit crescente. De 1928 até 1939, a arrecadação do Estado havia subido de 10 bilhões de Reichsmarks para 15 bilhões, no entanto os gastos, no mesmo período, subiram de 12 bilhões de Reichsmarks para 30 bilhões. Em 1939, o déficit acumulado era de 40 bilhões de Reichsmarks.
A inflação, nesse período, cresceu tanto que em 1936 foi decretado o congelamento de preços. O governo alemão foi incapaz de lidar com o controle de preços e sua interferência constante apenas engessou a economia e dificultou o aumento gradual e equilibrado da produção. A partir de 1936, o dirigismo econômico passou, gradualmente, a substituir a adaptação automática da produção pelo mercado, de maneira que a regulamentação econômica passou a ser maior.
Deve-se entender, é claro, que para Hitler, que era completamente ignorante em Teoria Econômica, assunto este que o entediava profundamente, política fiscal e monetária só faziam sentido em função das necessidades de rearmamento da Alemanha e como parte de um projeto político que, a médio prazo, previa nada menos do que a hegemonia alemã na Europa continental e a colonização da Rússia, através de mecanismos de espoliação que garantiriam à Alemanha o acesso a matérias-primas a preço vil e mão-de-obra escrava.


                Esse artigo não ajuda muito no que eu disse acima e por isso o escolhi. Por não entender nada de economia, o governo alemão (não se esqueçam que Hitler fazia parte dele) fez a adaptação automática de produção pela de mercado, já que a economia estava despencando, entrando em déficit enormes. Sim, minha gente. Posso ter errado em alguma coisinha no meu artigo anterior, mas com certeza Hitler ajudou muito na estabilização econômica alemã (principalmente com o rompimento do tratado de Versalhes), sendo que posteriormente afundou o país numa dívida horrenda. Fez um sobe e desce na economia estatal. Claro, ajudaria muito mais se não criasse empregos para indústria bélica e sim para algo que prestasse e que ajudasse o país. Suas intenções afundaram a país tanto na economia quanto na qualidade de vida dos alemães que ele tanto prezava. Mas quero deixar muito claro aqui e por isso devem estar me interpretando mal: NÃO SOU NENHUM NEONAZISTA OU SKINHEAD. Por estar falando bem de Hitler como estadista não quer dizer que quero elogiá-lo como homem. Disso com certeza ele só teria críticas e disso todos já sabem.

Obrigado pela atenção.                

sábado, 21 de abril de 2012

Aniversário do Terror


         Queridos leitores, me desculpem por ficar tanto tempo sem postar nenhum artigo. Me cobraram novas escritas no Semana Santa e me advoguei, dizendo que era falta de tempo. E de fato, é. Mas me cobrarei mais nos artigos todos os fins de semana. Acordar cedo no sábado pela manhã é um bom exercício para quem quer ler ou escrever. Ideias brotam melhor e a imaginação corre sem limites.
     Mas meu artigo de hoje não pede imaginação. Pede reflexão. Aos meus contatos dei um toque ontem, dizendo do “aniversário” de 123 anos de Adolf Hitler. Querendo ou não, não deixa de ser um marco histórico na humanidade. E, por incrível que pareça, não teve somente seus dejetos, mas também a incrível marca de superação e vontade e amor à pátria. Vamos dar uma pequena volta na história de Adolf Hitler:
“Nasceu em 20 de abril de 1889 em Braunau-am-Inn, na província de Alta-Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Hitler. Era mal humorado e admirador de Leopold Poetsch, um anti-semita. Não gostava de seu pai, porém respeitava-o e venerava sua mãe.
Perdeu o pai em janeiro de 1903 vítima de alcoolismo e sua mãe em dezembro de 1907, vítima de cancro. Por interessar-se em pintura e arquitetura, fez exames para adentrar na Academia de Artes de Viena, mas não obteve êxito. Assumiu-se como antissemita.
Passou então a viver de favores, não conseguia emprego e dormia num asilo de mendigos. Começou então a fazer pinturas para conseguir dinheiro e alugar uma moradia. Conseguira vender tantas pinturas que, no período de descanso assistia ópera.
Em 1913, mudou-se para Munique onde se alistou no exército servindo na primeira guerra mundial. Foi condecorado duas vezes, mas não conseguiu promover-se. Recebeu a medalha Cruz de Ferro de Segunda Classe em 1914 e a Cruz de Ferro de Primeira Classe em 1918. Mais tarde foi preso por tentar golpear o governo alemão e usou seu julgamento para espalhar suas ideologias sobre o país. Falava sobre seu ódio pelo comunismo e judaísmo e sobre suas expectativas de destruí-los.
Em 1924, foi considerado inofensivo e foi solto da prisão. Fundou então sua tropa de choque e executou os planos judaicos. Convenceu os alemães que poderia salvar o país da Depressão, do Comunismo, do Tratado de Versalhes e dos judeus.
Em 1934, apoderou-se dos cargos de presidente e chanceler tendo assim a lealdade das forças armadas. Baniu os judeus de cargos públicos, de profissões e de participações na economia. Em 1941, foram obrigados a usar uma estrela amarela e serem identificados como judeus. Torturou e matou milhares de judeus sem causa e semeou a discórdia.
Na segunda guerra só não obteve êxito no bombardeio e invasão da Inglaterra, pois invadiu a Dinamarca, Noruega, Iugoslávia e Grécia, ocupou a Holanda, Bélgica, Luxemburgo e França, se apoderou da terça parte da Rússia Europeia.
Em 1942, Hitler foi derrotado com sua tropa pelo exército de Volga e esta marcou o início da derrota alemã. Em 1943, Hitler sofreu atentado e fugiu para Berlim onde se suicidou em 30 de abril de 1945.” (Fonte: www.alunosonline.com.br)
Hitler amou a pátria e fez a Germânia renascer das cinzas da Primeira Guerra. Tomou o controle da Alemanha e devolveu a dignidade ao seu povo. Restaurou a economia, fazendo o dinheiro retomar seu posto de valor monetário o que, no fim da Guerra, servia para brincadeira de crianças na rua e para acender fogueira.
NEM TUDO É O QUE PARECE SER. Hitler amou primeiro a pátria. Amou muito e a restaurou. Amou também os alemães, dignos do renascimento da pátria e cresceram junto com o país. Devemos de fato pensar com cautela porque seus passos de superação foram expressamente destrutivos. Pregando o antissemitismo, perseguindo judeus, queimando livros e com a ideia doentia de conquistar o mundo e purificar a raça alemã, ele conseguiu chegar lá. Mesmo com todos esses poréns, a Alemanha estava de pé. Isso até a Declaração da Segunda Guerra Mundial, onde novamente tornava enfiar seu povo na lama em busca de uma vontade subjetiva. Seu nacionalismo tinha se esvaecido. Agora era sua vontade de fazer tudo o que fazia e com uma retórica perfeita, convencer sua população que a miséria deveria salvar a Alemanha e salvaguardar aos que todos nela pertenciam de corpo, alma e sangue. E digo isso com autoridade: inválidos, homossexuais, velhos, mesmo sendo arianos na veia, não poderiam pertencer à sociedade utópica hitleriana.
A filósofa judia Hanna Arendt, em “Origens do Totalitarismo” já mencionava essa perda de foco do Führer. Preservar a nação não era mais a intenção de Hitler, mas conquistar qualquer outro objetivo, tirando de onde tirar, sacrificando onde sacrificar. Isso inclui a própria Alemanha e aqueles que depositaram toda sua fé na sua inteligência e lealdade à nação. Muitas pessoas sacrificadas por uma vontade subjetiva e que não ajudava em nada a nação. Resultado: Alemanha perde a guerra e mergulha em crise novamente. Hitler não teve o desgosto de ver a Alemanha nas mãos dos Aliados. Suicidou-se e não foi um ato de covardia. Nem heroico. Mas o pensamento mais são que lhe veio à tona depois de tanto tempo, e a cura por tamanho desordenamento psíquico.
Temos hoje muitos Hitlers por aí: vejamos Kim Jong-il, ditador da Coréia do Norte, morto há pouco tempo. Mãos de ferro, mas não abriu mão da qualidade de vida da população. Fez teste com um míssil que tumultuou todas as nações, que temiam testes de míssil para guerra. O ex-ditador do Líbano, Muamar Kadafi, sacrificou muitos em favor de seu poder. Foi necessária a intervenção internacional, não que isso interessasse às nações estrangeiras, mas enfim... Sacrificar a sociedade em prol do poder é algo adequado ao hitlerianismo e a formas de tirania muito, mas muito antigas mesmo.
            Esse artigo tem o intuito de instrução. Por mais confusas que sejam as finalidades de Hitler na Guerra, o outro lado sempre tem que ser observado e analisado, enfim, entender as circunstâncias. Nenhum historiador provou o porque do ódio de Hitler aos judeus, mas quando ele era apenas um aspirante a político, eles comandavam a economia alemã e eram na maioria ricos e com vida abastadas. Isso pode ter aguçado seu ódio e corroborado com seu antissemitismo. Recomendo o filme “Hitler: A Ascensão do Mal”, e tudo pode ser mais esclarecido recorrente a algumas teorias acerca de sua biografia.
            No mais, até à próxima e bom dia a todos.
            Aguardo os comentários.