Caros leitores, recebi uma crítica no Facebook sobre o artigo
de Hitler, dizendo que eu não sabia nada sobre ele e que deveria estudar mais.
Todos temos o direito de criticar mas temos também o direito de resposta à
críticas, e devo dizer também que estudei 5 anos pautados em pesquisas e por
isso, estou acostumado a revirar livros e sites em busca de algo que eu quero
mostrar. Não escrevo artigos no blog baseado em meras opiniões, mas em pesquisas.
Não saio simplesmente falando somente aquilo do que “eu acho”, mas daquilo
que “me foi demonstrado”.
Pesquisei
muito na internet (pois os livros sobre Segunda Guerra me faltam) e todos
diziam a mesma coisa: as intenções com a Alemanha eram boas e Hitler ajudou
muito o Estado Germânico com o rompimento do Tratado de Versalhes. Mas a partir
daí tem-se várias interpretações e julgamentos
a partir de todos os historiadores que pesquisei. Coloco aqui um artigo
de um site sobre Hitler-Economia- Alemanha e logo darei minhas conclusões.
Economia
Nesta altura, sob o controle
ditatorial, Hitler deu início a grandes mudanças econômicas. Há uma certa
controvérsia sobre os aspectos econômicos do governo de Hitler, pois nem todas
as suas medidas foram saudáveis a médio e longo prazo. As políticas econômicas
do governo de Bruning, cautelosas e fiscalistas, vinham sanando as finanças e
organizando o Estado alemão nesse aspecto. Hitler, ao contrário, pôs em prática
um largo programa de intervencionismo econômico, baseado no keynesianismo,
embora se distanciasse deste em muitos pontos.
O desemprego na Alemanha de 1933 era
de aproximadamente 6 milhões. Esse número diminuiu para 300.000 em 1939. Essa
diminuição fabulosa, no entanto, ocorreu por diversos motivos, como alterações
estatísticas e projetos governamentais:
As mulheres deixaram de ser contadas como
desempregadas a partir de 1933 Judeus, a partir de 1935, perderam a condição de
cidadãos do Reich, não contando mais como desempregados Mulheres jovens que se
casavam eram excluídas dos cálculos. Ao desempregado eram dadas duas opções: ou
trabalhar para o governo sob baixíssimos salários ou permanecer segregado da
esfera governamental, longe de todas as suas obrigações, mas também vantagens,
como saúde, lazer, etc. As convocações para o exército começaram a se acelerar.
Até 1939, 1,4 milhões de alemães haviam sido convocados. Para armar esse contingente,
a produção industrial aumentou e a procura por mão-de-obra aumentou também.
Criação da Frente Alemã de Trabalho, dirigida por Robert Ley, que pôs em
prática programas governamentais de trabalho que absorveram boa parte da
mão-de-obra disponível, ora empregando-a no melhoramento da infra-estrutura do
país, ora nas indústrias e na produção bélica. Essas medidas ocorreram a custa
de pesadíssimos investimentos por parte do Estado, comprometendo a longo prazo
as finanças. O que se viu, em consequência disso, foi um déficit crescente. De
1928 até 1939, a arrecadação do Estado havia subido de 10 bilhões de Reichsmarks
para 15 bilhões, no entanto os gastos, no mesmo período, subiram de 12 bilhões
de Reichsmarks para 30 bilhões. Em 1939, o déficit acumulado era de 40 bilhões
de Reichsmarks.
A inflação, nesse período, cresceu
tanto que em 1936 foi decretado o congelamento de preços. O governo alemão foi
incapaz de lidar com o controle de preços e sua interferência constante apenas
engessou a economia e dificultou o aumento gradual e equilibrado da produção. A
partir de 1936, o dirigismo econômico passou, gradualmente, a substituir a
adaptação automática da produção pelo mercado, de maneira que a regulamentação
econômica passou a ser maior.
Deve-se entender, é claro, que para
Hitler, que era completamente ignorante em Teoria Econômica, assunto este que o
entediava profundamente, política fiscal e monetária só faziam sentido em
função das necessidades de rearmamento da Alemanha e como parte de um projeto
político que, a médio prazo, previa nada menos do que a hegemonia alemã na
Europa continental e a colonização da Rússia, através de mecanismos de
espoliação que garantiriam à Alemanha o acesso a matérias-primas a preço vil e
mão-de-obra escrava.
Esse
artigo não ajuda muito no que eu disse acima e por isso o escolhi. Por não
entender nada de economia, o governo alemão (não se esqueçam que Hitler fazia
parte dele) fez a adaptação automática de produção pela de mercado, já que a
economia estava despencando, entrando em déficit enormes. Sim, minha gente. Posso
ter errado em alguma coisinha no meu artigo anterior, mas com certeza Hitler
ajudou muito na estabilização econômica alemã (principalmente com o rompimento
do tratado de Versalhes), sendo que posteriormente afundou o país numa dívida
horrenda. Fez um sobe e desce na economia estatal. Claro, ajudaria muito mais
se não criasse empregos para indústria bélica e sim para algo que prestasse e
que ajudasse o país. Suas intenções afundaram a país tanto na economia quanto
na qualidade de vida dos alemães que ele tanto prezava. Mas quero deixar muito
claro aqui e por isso devem estar me interpretando mal: NÃO SOU NENHUM
NEONAZISTA OU SKINHEAD. Por estar falando bem de Hitler como estadista não quer
dizer que quero elogiá-lo como homem. Disso com certeza ele só teria críticas e
disso todos já sabem.
Obrigado pela atenção.