Aventurar-me-ei
a dizer de literatura novamente.
Quem
é que não vê a ascendência da nova moda literária hoje em dia? Temos muitos
livros que até séries e filmes se tornam depois de algum tempo. Vejam só Game of
thones, Jogos Vorazes, Piercy Jackson... A Cabana tem projetos de ser lançado
em filme. Sim, já que o próprio livro parece um roteiro adequado de um filme
bem monótono, mas há quem goste...
Com certeza a moda “LITERATURA INFANTO JUVENIL” está bem propagada e bem conduzida por entre não só entre jovens, mas também entre adultos. Quem nunca leu qualquer livro de Dan Brown? Meio chato (dá muito na cara de livro comercial), mas de um sucesso estrondoso não só no Brasil, mas no mundo todo. Essa moda norte-americana invadiu o Brasil de certa maneira que me vejo surpreso, já que o brasileiro lê em média 1 livro por ano. Graças aos norte americanos, o gosto pela literatura vem sendo resgatado a passos de neném no país. Eu, lógico, não posso ficar por fora dessa aventura literária contemporânea. Li o primeiro livro da trilogia ESCURIDÃO, do diretor do filme Labirinto do Fauno, Guillermo del Toro e com certeza estarei lendo o resto. Se é moda, vamos estar dentro.

Quantas
pessoas vi com o livro Ágape do Padre Marcelo Rossi nas mãos, lendo em viagens
ou em ponto de ônibus. Zíbia Gasparetto é muito falada e comentada como
excelente espírita e conselheira. Padre Fábio de Melo vem para complementar os
livros católicos. Diversidade é o que não falta, e com ela a liberdade de
preferência e de manuseio. Não quero dizer que rasgar livro é uma coisa normal,
mas sim em ler a hora que quiser e quantas páginas que quiser em seus momentos
de lazer. E porque não ler “O diário de um mago”, de Paulo Coelho? Ou “Mobi
Dick”, de Herman Melville? Ou, para os mais tradicionais e mais seculares, como
eu, ler “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo? Ou sentar no sofá e ler “50 tons de
cinza”, deixando a mente vagar??? Leitura são vários mundos onde tudo é
possível e onde se viaja para lugares tão desconhecidos e tão reais. Férias dentro
de casa, diversão sem limites... Isso sim é a leitura prazerosa... Estar com
João Romão em seu cortiço e enxergar com os olhos do autor a Rita Baiana, é de
se “abobezar”, de tão cheirosa e cheia de ginga de pagode. Para mim estar no
século XIX é uma honra. Sempre gostei dos autores dessa época por me levar em
detalhes os costumes e cultura do Brasil colonial. E sempre esteve tão perto de
mim que desde minha 8ª série me achego a esse tipo de livros. Não lia somente
para trabalhos de escola, mas também por gosto individual, tanto é que leio até
hoje. Li a obra do cearense José de Alencar a pouco tempo, Senhora e me
encantei com Augusta. Sua beleza me encantou e vi que ainda me “enveredo” por
essas preferências literárias. Gosto é gosto, né? Mas minha recomendação a
todos é a leitura livre e a busca por seu estilo.
Vim
nesse artigo dizer o seguinte: LEIA, LEIA SEMPRE. Vamos estar nessa porque ler
é bom e estimula o cérebro a estar sempre em atividade e afastar um pouco as
deficiências com o porvir da idade. Manter a mente sã com certeza é o maior
dos remédios e a leitura é o caminho para isso.
Ótimo texto! Com certeza a leitura é muito importante, seja ela qual for. Desde um jornal a um livro técnico, pois se lê por se ter interesse em algo, e no geral a leitura sempre nos abre portas e faz bem à saúde.
ResponderExcluirConcordo com você quando disse "Leia, leia sempre!"
ResponderExcluirComo estudante de Letras e futura professora de português, acho de extrema relevância o incentivo à leitura, seja ela de que gênero for. Felizmente, venho de uma formação desprovida de preconceitos linguísticos e literários. Acredito que leituras como Harry Potter, Paulo Coelho ou Crepúsculo não devem ser "podadas", tratadas como lixo literário e insignificantes pelos pais e professores. É importante deixar que a criança/jovem comece a desenvolver o gosto pela leitura a partir de coisas do seu interesse e, depois, ele deve ser apresentado a obras mais "densas", canônicas. Acredito que, dessa forma, a leitura passa a ser vista como mais interessante.