Queridos leitores, me desculpem por
ficar tanto tempo sem postar nenhum artigo. Me cobraram novas escritas no
Semana Santa e me advoguei, dizendo que era falta de tempo. E de fato, é. Mas
me cobrarei mais nos artigos todos os fins de semana. Acordar cedo no sábado
pela manhã é um bom exercício para quem quer ler ou escrever. Ideias brotam
melhor e a imaginação corre sem limites.
Mas
meu artigo de hoje não pede imaginação. Pede reflexão. Aos meus contatos dei um
toque ontem, dizendo do “aniversário” de 123 anos de Adolf Hitler. Querendo ou
não, não deixa de ser um marco histórico na humanidade. E, por incrível que
pareça, não teve somente seus dejetos, mas também a incrível marca de superação
e vontade e amor à pátria. Vamos dar uma pequena volta na história de Adolf
Hitler:
“Nasceu em 20 de abril de
1889 em Braunau-am-Inn, na província de Alta-Áustria. Filho de Alois Hitler e
Klara Hitler. Era mal humorado e admirador de Leopold Poetsch, um anti-semita.
Não gostava de seu pai, porém respeitava-o e venerava sua mãe.
Perdeu o pai em janeiro de
1903 vítima de alcoolismo e sua mãe em dezembro de 1907, vítima de cancro. Por
interessar-se em pintura e arquitetura, fez exames para adentrar na Academia de
Artes de Viena, mas não obteve êxito. Assumiu-se como antissemita.
Passou então a viver de
favores, não conseguia emprego e dormia num asilo de mendigos. Começou então a
fazer pinturas para conseguir dinheiro e alugar uma moradia. Conseguira vender
tantas pinturas que, no período de descanso assistia ópera.
Em 1913, mudou-se para
Munique onde se alistou no exército servindo na primeira guerra mundial. Foi
condecorado duas vezes, mas não conseguiu promover-se. Recebeu a medalha Cruz
de Ferro de Segunda Classe em 1914 e a Cruz de Ferro de Primeira Classe em
1918. Mais tarde foi preso por tentar golpear o governo alemão e usou seu
julgamento para espalhar suas ideologias sobre o país. Falava sobre seu ódio
pelo comunismo e judaísmo e sobre suas expectativas de destruí-los.
Em 1924, foi considerado
inofensivo e foi solto da prisão. Fundou então sua tropa de choque e executou
os planos judaicos. Convenceu os alemães que poderia salvar o país da
Depressão, do Comunismo, do Tratado de Versalhes e dos judeus.
Em 1934, apoderou-se dos
cargos de presidente e chanceler tendo assim a lealdade das forças armadas.
Baniu os judeus de cargos públicos, de profissões e de participações na
economia. Em 1941, foram obrigados a usar uma estrela amarela e serem
identificados como judeus. Torturou e matou milhares de judeus sem causa e semeou
a discórdia.
Na segunda guerra só não
obteve êxito no bombardeio e invasão da Inglaterra, pois invadiu a Dinamarca,
Noruega, Iugoslávia e Grécia, ocupou a Holanda, Bélgica, Luxemburgo e França,
se apoderou da terça parte da Rússia Europeia.
Em 1942, Hitler foi
derrotado com sua tropa pelo exército de Volga e esta marcou o início da
derrota alemã. Em 1943, Hitler sofreu atentado e fugiu para Berlim onde se
suicidou em 30 de abril de 1945.” (Fonte: www.alunosonline.com.br)
Hitler amou a pátria e fez
a Germânia renascer das cinzas da Primeira Guerra. Tomou o controle da Alemanha
e devolveu a dignidade ao seu povo. Restaurou a economia, fazendo o dinheiro
retomar seu posto de valor monetário o que, no fim da Guerra, servia para
brincadeira de crianças na rua e para acender fogueira.
NEM TUDO É O QUE PARECE
SER. Hitler amou primeiro a pátria. Amou muito e a restaurou. Amou também os
alemães, dignos do renascimento da pátria e cresceram junto com o país. Devemos
de fato pensar com cautela porque seus passos de superação foram expressamente
destrutivos. Pregando o antissemitismo, perseguindo judeus, queimando livros e
com a ideia doentia de conquistar o mundo e purificar a raça alemã, ele
conseguiu chegar lá. Mesmo com todos esses poréns, a Alemanha estava de pé.
Isso até a Declaração da Segunda Guerra Mundial, onde novamente tornava enfiar
seu povo na lama em busca de uma vontade subjetiva. Seu nacionalismo tinha se
esvaecido. Agora era sua vontade de fazer tudo o que fazia e com uma retórica
perfeita, convencer sua população que a miséria deveria salvar a Alemanha e
salvaguardar aos que todos nela pertenciam de corpo, alma e sangue. E digo isso
com autoridade: inválidos, homossexuais, velhos, mesmo sendo arianos na veia,
não poderiam pertencer à sociedade utópica hitleriana.
A filósofa judia Hanna
Arendt, em “Origens do Totalitarismo” já mencionava essa perda de foco do
Führer. Preservar a nação não era mais a intenção de Hitler, mas conquistar
qualquer outro objetivo, tirando de onde tirar, sacrificando onde sacrificar.
Isso inclui a própria Alemanha e aqueles que depositaram toda sua fé na sua
inteligência e lealdade à nação. Muitas pessoas sacrificadas por uma vontade
subjetiva e que não ajudava em nada a nação. Resultado: Alemanha perde a guerra
e mergulha em crise novamente. Hitler não teve o desgosto de ver a Alemanha nas
mãos dos Aliados. Suicidou-se e não foi um ato de covardia. Nem heroico. Mas o
pensamento mais são que lhe veio à tona depois de tanto tempo, e a cura por
tamanho desordenamento psíquico.
Temos hoje muitos Hitlers
por aí: vejamos Kim Jong-il,
ditador da Coréia do Norte, morto há pouco tempo. Mãos de ferro, mas não abriu
mão da qualidade de vida da população. Fez teste com um míssil que tumultuou
todas as nações, que temiam testes de míssil para guerra. O ex-ditador do
Líbano, Muamar Kadafi, sacrificou muitos em favor de seu poder. Foi necessária
a intervenção internacional, não que isso interessasse às nações estrangeiras,
mas enfim... Sacrificar a sociedade em prol do poder é algo adequado ao
hitlerianismo e a formas de tirania muito, mas muito antigas mesmo.

No
mais, até à próxima e bom dia a todos.
Aguardo
os comentários.
A segunda guerra e Hitler sempre foram assuntos que me chamaram muito a atenção por diversas razões. Uma delas é o poder de um líder. Como este pode convencer uma nação de seus ideais. Acredito que o ódio cegou Hitler e o fez perder a guerra. Enquanto lider ele reergueu uma nação. E isso é bom. O Brasil precisa de lideres que ame a pátria e não o próprio bolso. Que olhe para a educação, por exemplo, como o futuro e progresso da nação e não como números em campanha eleitoral. Porém não sou a favor da ditadura. Hitler abusou do poder e penso que é nesse momento que ele perde a cabeça, a guerra e tudo quanto ele almejava. Gostei demais do artigo Breno, parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirCaro amigo escritor, seus artigos são muito estimulantes, faz todos quererem ler, mesmo aqueles que não tem muito gosto por leitura. Embora Adolf ter sido um "cidadão" violento e sangue frio, não devemos subestimar sua inteligência, ter usado pra tanto preconceito quanto as demais raças. Se achava "perfeito" diante das pessoas. Na verdade sua intenção era fazer uma imagem de si como se fosse superior (diante das pessoas). Mas dentro de si, com certeza não era nada. Poderia ter usado sua autonomia para ajudar as pessoas que estavam vindo debaixo como ele. È com certeza um marco histórico.
ResponderExcluirTenho uma opinião própria sobre Hitler. Acho que ele tentou fazer a coisa certa da forma errada. Realmente, a mistura ou miscigenação excessiva de muitas raças, misturando DNA's de forma muito anti-seletiva ou aleatória, pode gerar indivíduos com os mais diversos defeitos de caráter, comportamento, educação, etc...Uma raça pura e com DNA exclusivo não está fora de cogitação para um mundo perfeito teoricamente! Imagine se todos nós fôssemos iguais no modo de pensar, de agir, de se comportar. As relações humanas seriam muito melhores e mais eficazes para o planeta e para a nossa própria permanência nele. Do jeito que a coisa está bagunçada atualmente, a raça humana não ficará aqui por mais do que uns 10.000 anos e será extinta ou substituída por outra superior em todos os sentidos. O planeta Terra ainda tem mais 5 milhões de anos de duração pela frente e se acabará junto com o Sol, quando ele crescer e se auto-destruir ao fim de sua vida útil e torrar completamente os planetas Mercúrio, Venus, Terra e até Marte. Serão todos engolidos pelo Sol que se transformará numa imensa bola de fogo vermelha incandescente 10 vezes mais volumoso do que é hoje. Este será o real "fim do mundo" que o nosso planeta enfrentará daqui a 5 milhões de anos. Acredito que, nesta ocasião, a raça humana já não exista mais.
ResponderExcluirVamos, então, tentar olhar as idéias do Nazismo por este ângulo correto e não pelo ângulo distorcido e absurdo que o Sr. Hitler viu, tentando promover a purificação da raça humana de forma rápida e sangrenta através do terrível holocausto da 2ªGuerra Mundial. Vamos nos compadecer de nossos irmãos judeus que foram mortos aos milhões naquela época. Não devemos, jamais, pregar a intolerância racial, de credo ou do que quer que seja. Apenas devemos entender que, cientificamente falando, uma raça pura é sempre superior a uma raça impura do ponto de vista sanguíneo, sejam judeus, mulatos, negros, índios, pardos, brancos caucasianos, ou qualquer outro povo existente.
Agora, uma curiosidade: o meu pai serviu nesta guerra como soldado de Mussolini e fazia parte do exército fascista na época. Curiosamente, ele nunca foi de comentar muito comigo sobre a guerra, mas eu sempre senti que ele não concordou com o que via. Depois, quando ele veio aqui pra Dores de Campos, ele e o Capitão Gil acabaram se tornando amigos ex-combatentes de guerra...rsrsrsrrs! Ironias da vida.
Se você quiser, um dia venha aqui em casa que eu mostro para você um retrato do Mussolini que ele mantinha no escritório na moldura. Ainda está aqui em casa até hoje!
Gostei do seu post.
Parabéns!
Essa questão de ter a capacidade de observar os acontecimentos históricos apartir de duas oticas bem diferentes não é algo que a maioria das pessoas estão acostumadas. Todavia como bem lembrado a Alemanha de Hitler pelo menos no inicio de sua politica como primeiro ministro teve lá seus méritos. Tive a opotunidade de conversar com um alemão que presenciara aque periodo e me contou sobre os beneficios da politica de hitler, claro que logo apos ele distorceu tudo de uma maneira no minimo maquiavelica. Porem o sentimento de revanchismo presente na alemanha no periodo do pos primeira guerra estava muito forte na maioria da população, em suma daqueles detentores do poder. Enfim se não fosse o austriaco adolf hitler poderia ser outro ditador que surgisse com o mesmo sentimento. parabens pelo blog.. devemos ter a conciência de observar os fenomenos sociais primando pela imparcialidade, mesmo que as vezes não consigamos deixar de lado nosso subjetivismo.
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