
Não que estejam erradas, mas uma sociedade costuma ter o terrível costume de se ver obrigada a freqüentar tais lugares, pois se tornou um costume. Costume esse nem sempre correto, porque os indivíduos nem sempre estão bem ali. Talvez ele queira conhecer outros lugares, outros tipos diversos de cultos. O costume social o envolveu que lhe tirou a liberdade que é seu de direito constitucional. Uma pessoa pode não estar satisfeita com a fé católica, mas apreciou a protestante. Por que há um mal nisso? Ela vê um mal nesse pensamento por se sentir oprimida por fatores morais que lhe rodeiam, como os costumes sociais, exemplo claro daquele que diz: “Pessoa que muda de religião, é porque não tem nenhuma.” O indivíduo se vê angustiado e acuado, temendo ser mal falado e pior, morre de medo de “queimar no fogo do inferno”.
Devo informar que as igrejas foram construídas muito tempo depois da vinda de Cristo na Terra. Então, seus caminhos são alternativos, não obrigatórios. Cristo não fundou nenhuma pelas suas próprias mãos. Ao contrário, como diz o evangelho apócrifo de Tomé, ele dizia justamente ao contrário: “Levante uma pedra e estarei lá. Rache uma lasca de madeira, e me encontrarás.”
Vivenciar uma religiosidade objetiva é bom, mas o seu fundamento é a subjetividade. É o que cada um tem a ver consigo mesmo. É como cada um se dá melhor para vivenciar e experienciar sua fé. Ninguém precisa ficar sabendo disso. É a liberdade o fundamento de tudo. Se você não tem vontade ou não consegue conceber uma religiosidade sozinho, que busque uma igreja. Se não agradou de uma primeira, vá para uma segunda. Ainda não agradou? Vá atrás da terceira. O inaceitável nesse caminho é você estar insatisfeito no lugar que freqüenta. Não gostou? Saia. Não dê ouvidos para aquela frase famosa: “Começa assim, não fica é em lugar nenhum.” E daí? São eles os experenciadores de sua religiosidade ou você? Se achar melhor, ou, dizendo de outra maneira, acha que a fé é totalmente subjetiva e que Igreja não tem influência nisso, tem a liberdade da escolha! Viva assim. Viva feliz consigo mesmo, pois sua fé lhe satisfaz. Se no final das contas, percebeu que não acredita em nada, que tudo não passou de uma ilusão, não precisa mentir para você mesmo. Se admita como tal e viva feliz. Mas preste muita atenção: não satisfaça os outros ou qualquer pessoa que seja e esqueça de você. Não seja ator de teatro ou de televisão, que ficam falando palavras decoradas, longe de suas verdadeiras personalidades. Fique e faça onde se sinta mais feliz, sendo você. Os costumes nem sempre guiam a felicidade subjetiva, não se esqueçam disso!
Verdade! Sei de muitos casos onde a pessoa se deixa levar pelos seus preconceitos, e assim são impedidas de conhecer novas doutrinas, como quando se deixa de ir num centro espírita com medo de ver fantasmas, ou de ir num culto evangélico com medo de virar um fanático e dar seu dinheiro para a igreja. E essas situações estão ligadas à falta da atitude de ir em busca da verdade e deixar se levar pelos comentários de outras pessoas. Outro ponto que me chamou atenção foi a questão de ser frequentemente comparado: "fulano vai à missa sempre, e vc não!". Mas será se essas pessoas ouvem o que o padre fala? Será se elas participam da missa ou apenas vão à igreja? No meu caso, frequento o centro espírita pois nele encontrei soluções para muitas dúvidas e consolo para minhas aflições.
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